domingo, 21 de março de 2010

B) 1-Reflexão crítica dos vídeos

Vivemos hoje num mundo de invasão tecnológica; e diz-se invasão porque em curtos espaços de tempo surgem novas tecnologias que se impõem nas nossas vidas ao ponto de nos parecerem uma necessidade.
Podemos reflectir melhor acerca deste assunto, assistindo a “ EPIC 2014” e também “ The machine is us” e “ A janela da alma”, de José Saramago”.
“EPIC 2014” revela-nos a evolução, um tanto ou pouco assustadora, da internet. A sua evolução foi tão rápida que chega a ser impressionante (e o que parece é que não vai ser só em 2014 que se vai verificar o alcance da tecnologia que é retratada no filme).

Procurou-se melhorar cada vez mais o serviço e cada vez ter mais funcionalidades, e de facto, todas as suas valências (ou pelo menos grande parte delas), são uma mais-valia para a vida das pessoas, pois através delas podemos aceder a uma quantidade de informação inimaginável, e as pessoas podem fazer igualmente inúmeras coisas com a Web tal como nos mostra “ The machine is us”; de facto, a tecnologia parece estar ao nosso serviço e a tornar a nossa vida mais fácil, e com a sua crescente e continuada melhoria podemos cada vez mais e com mais comodidade aceder a um vasto leque de informações, vídeos, artigos e.t.c.
José Saramago, em “ A janela da alma”, expõe uma visão mais profunda e crítica; e o que podemos retirar dela é que de facto toda esta invasão tecnológica não nos traz só vantagens, pois ela cria uma série de necessidades aparentes, tornando-nos cidadãos consumidores de tecnologia.
E o que importa fazer é tomar uma posição mais crítica e selectiva, mais terra a terra, de maneira a não aceitarmos passivamente tudo o que nos invade.

E temos também que perceber e discernir aquilo que realmente se impõe como uma necessidade, mas uma verdadeira necessidade! “ (… a necessidade não e algo imposto ao homem pela natureza, mas uma categoria conceptual criada por escolha cultural.” (Basalla; 2001: 13).
Assim, antes de mais torna-se imperativo pensarmos nas necessidades humanas, humanamente, e não tecnologicamente, pois antes de necessidades, ou melhor aparentes necessidades, existem ainda hoje necessidades do foro humano, necessidades essas urgentes de colmatar.




Referências:

BASALLA, George 2001, A Evolução da Tecnologia , Porto. Porto Editora