domingo, 13 de junho de 2010

E) As expectativas e os perigos do e-learning



A revolução digital está a transformar a cultura, a comunicação e o comércio.
Alguns defensores prevêem que os computadores e os modems irão substituir os lápis e os livros.
O e-learning é muito mais do que só ligar o computador da sala de aula a uma tomada.
Segundo Stokes “o e-learning caracteriza-se pela velocidade, pela transformação tecnológica e pela interacção humana mediada”. Stokes acredita que o e-learning irá revolucionar a sala de aula tradicional.
A política educativa defende que as crianças devem ter contacto desde cedo com os computadores e com a tecnologia na sua vida escolar. Por oposição, surge um novo relatório (da Alliance for Childhood) que refere que o uso dos computadores na educação pode ser prejudicial para as crianças do ponto de vista físico, intelectual e social, especialmente para crianças menores de 11 anos. Refere também desvantagens como riscos para a saúde e problemas de desenvolvimento como, stress, obesidade e isolamento social.
Será que os computadores ligam as crianças ao Mundo? Este relatório declara que os computadores apenas ligam as crianças a jogos, a conteúdos para adultos inapropriados e a publicidade enganosa.
O impacto do e-learning no ensino superior foi maior do que nos ensinos básico e secundário. Os administradores das Universidades têm valorizado o ensino à distância. Argumentam que a aprendizagem online tem como vantagens para os estudantes uma atenção individualizada, uma resposta imediata acerca dos trabalhos e reforça as capacidades em informática.
Perante os resultados dos testes, Russell afirma que existem poucas diferenças entre o ensino tradicional e o ensino à distância. Por outro lado, Jim Gregory salienta que “os estudantes querem ir para as universidades e assistir a aulas reais”. Já David Noble acredita que a educação superior online é guiada pelo lucro e não por motivos nacionais. De acordo com este professor, Bray afirma que “a tecnologia educativa custa mais do que a educação tradicional”. A aprendizagem online tem também como desvantagens uma intensificação do trabalho do corpo do docente (trabalham mais e mais tempo, sem compensações adicionais) e uma redução de liberdade académica.
Como podemos ver após a exposição da opinião de diversos autores não há um consenso sobre esta evolução do e-learning nas escolas, mas um ponto em comum eles têm, é que este método é mais prejudicial em crianças com menos de 11 anos. E o grupo concorda com isso mesmo, em crianças com menos de 11 anos uma utilização excessiva do computador e da internet é nociva para o seu desenvolvimento principalmente a nível de interacção social.
Em relação a este método de ensino num ensino universitário poderá em certos casos ser bom, pois para aqueles que são trabalhadores estudantes, pais, que desempenham outra função que estão para além de ser estudante, este método poderá ate ser mais cativante e pragmático neste sentido.
Em jeito de conclusão, podemos dizer que a utilização dos computadores entre outros instrumentos informáticos fica na consciência de cada um; em crianças os pais devem ser os responsáveis pela sua super visionação e, nos adultos a sua consciência os guiará.